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O verdadeiro amor é livre, total, fiel e fecundo segundo São João Paulo II

Após uma forte experiência com Deus em 2010, durante um retiro de carnaval, fui profundamente impactada pelos ensinamentos de um homem santo: São João Paulo II. Ele me apresentou quatro características do amor verdadeiro, que transformaram completamente meu ser e me direcionaram à vontade de Deus, a qual hoje vivo de maneira extraordinária em minha vocação matrimonial.



Essas quatro palavras estão gravadas em nossas alianças, começando na aliança do meu esposo com "livre, total..." e concluindo na minha com "fiel e fecundo!". É nelas que fundamentamos nossa feliz disposição de refletir, em nossa união, o amor divino, desafiando um mundo que frequentemente confunde amor com superficialidade, prazer momentâneo e egoísmo.


Foi São João Paulo II, o santo que primeiro me arrastou de volta à fé, aos princípios cristãos e aos valores morais! Através de seus ensinamentos, aprendi a viver a vontade de Deus e a reconhecer Seu plano de amor para a humanidade. Hoje, sou grata por essa transformação e pela oportunidade de vivenciar um amor que é livre, total, fiel e fecundo.


O entendimento profundo que São João Paulo II nos oferece sobre o amor conjugal é um verdadeiro reflexo do amor de Deus. Em sua obra Teologia do Corpo, ele nos apresenta quatro pilares que descrevem as características essenciais desse amor verdadeiro: livre, total, fiel e fecundo. Esses conceitos nos ajudam a compreender o matrimônio e a forma como o amor entre homem e mulher reflete a própria natureza do amor divino.


  1. Livre: Um ato de vontade

    Para São João Paulo II, o amor verdadeiro é livre. Isso significa que ele deve ser uma escolha consciente e voluntária, sem qualquer tipo de pressão ou imposição. No contexto do matrimônio, essa liberdade se expressa na doação mútua dos cônjuges, que se entregam de forma espontânea, com o desejo genuíno de partilhar a vida. Essa liberdade reflete o amor de Deus, que é oferecido sem condições, sempre como um convite ao crescimento e à liberdade interior.

  2. Total: A plenitude da entrega

    O amor conjugal é total. No matrimônio, essa entrega é completa, de corpo e alma, em todas as dimensões da vida. Não é uma entrega parcial ou condicional, mas uma doação integral, em que os cônjuges compartilham suas alegrias, dores e sonhos. Esse amor total transcende o egoísmo, refletindo a promessa de união que Cristo fez à sua Igreja.

  3. Fiel: Um compromisso permanente

    A fidelidade é uma das marcas mais profundas do amor conjugal. São João Paulo II nos ensina que amar com fidelidade significa manter o compromisso de exclusividade e permanência, mesmo diante das dificuldades e desafios da vida a dois. A fidelidade matrimonial é um reflexo da aliança eterna de Deus com Seu povo, e é a base sobre a qual se constrói a confiança e o crescimento mútuo entre os cônjuges.

  4. Fecundo: Aberto à vida

    O amor conjugal é fecundo, ou seja, está sempre aberto à vida. Isso significa que o amor entre marido e mulher tem a capacidade de gerar nova vida, seja fisicamente, na procriação, ou espiritualmente, em obras de caridade e serviço. João Paulo II nos lembra que o amor fecundo é expansivo e criativo, refletindo o amor de Deus, que sempre busca crescer e se multiplicar.


São João Paulo II nos convida a viver um amor que vai além dos sentimentos passageiros e das emoções superficiais. O amor que é livre, total, fiel e fecundo é um testemunho poderoso em um mundo que muitas vezes confunde amor com prazer momentâneo e egoísmo. Ao viver esses quatro pilares, os casais podem experimentar a plenitude do amor conjugal, refletindo a beleza do plano de Deus para o matrimônio e para a humanidade.


Esse amor autêntico e profundo é o que sustenta a vida matrimonial e nos aproxima da experiência do amor divino. Que possamos sempre buscar viver esse amor em nossas vidas, inspirados por São João Paulo II.


São João Paulo II, rogai por nós! ❤️✨

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