O lar é um presente, não uma prisão
- Larissa Sassi
- 28 de mar.
- 2 min de leitura
Nos últimos tempos, muita gente tenta convencer as mulheres de que cuidar da casa, do marido e dos filhos é algo menor, quase um sinal de fraqueza. Mas será que é mesmo? Será que construir um lar cheio de amor, beleza e acolhimento não é uma das missões mais nobres que uma mulher pode ter?

Se você é uma jovem esposa, já deve ter sentido essa pressão: "Trabalhe fora, conquiste o mundo, não dependa de ninguém!" Mas, no fundo, você sabe que o coração bate mais forte quando vê seu lar organizado, sente o cheirinho do café passado de manhã e observa o sorriso de quem você ama ao chegar em casa. Isso não é opressão – isso é amor!
A beleza de ser guardiã do lar
Ana Campagnolo, em seu livro Feminismo: Perversão e Subversão, fala sobre como o feminismo distorceu a visão da mulher sobre sua própria casa. Em vez de enxergarmos o lar como um refúgio, fomos levadas a vê-lo como uma prisão. Só que quem já experimentou a alegria de decorar um cantinho especial, preparar uma refeição com carinho ou ensinar algo novo para um filho sabe: não há prisão nenhuma nisso, apenas amor em sua forma mais pura.
O feminismo tenta nos convencer de que o trabalho doméstico é insignificante e que o sucesso só vem com um crachá e um salário. Mas o que realmente importa no fim do dia? As crianças não se lembrarão de quantos e-mails você respondeu, mas vão se lembrar de cada história antes de dormir, cada lanche preparado com carinho e cada abraço depois de um dia difícil.
Trabalhar fora, construir uma carreira e buscar crescimento profissional são escolhas legítimas e podem ser uma parte importante da vida de muitas mulheres. O problema não está em exercer uma profissão, mas sim em deixar que isso diminua ou apague a importância do lar.
O trabalho pode ser uma bênção, mas o lar é a base, o lugar onde os laços mais preciosos são formados. Se a carreira se torna tudo e a casa vira apenas um lugar de passagem, algo essencial se perde. O equilíbrio é a chave: é possível trabalhar e, ao mesmo tempo, manter o lar como prioridade, garantindo que ele continue sendo um espaço de acolhimento, amor e construção de uma família forte.
Ser mulher é muito mais do que o feminismo diz
A missão de cuidar do lar e da família não deve ser entendida a partir das lentes do feminismo, porque ele parte de uma premissa errada: a de que a mulher precisa competir com o homem para ser feliz. Mas e se, em vez de competir, nós nos completássemos? E se aceitássemos que existe uma beleza única em sermos quem somos, sem precisarmos seguir uma cartilha imposta por um movimento que desvaloriza nossa vocação natural?
Isso não significa que uma mulher não possa trabalhar fora ou realizar seus sonhos. Mas, se alguém tentar te convencer de que a sua missão dentro de casa não é importante, sorria e siga cuidando do seu lar. Porque no fim, é ele que te acolhe, fortalece sua família e se torna um pedacinho do céu na Terra.
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